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Oferecer uma experiência positiva para quem visita o seu site é fundamental para otimizar suas taxas de conversão e vender mais. Mas, para conseguir isso, é preciso identificar o que funciona e o que pode ser melhorado em cada página. E é neste aspecto que o mapa de calor pode ajudar.
O heatmap é um recurso que vai auxiliar você a entender a eficiência do seu site. Com ele, você tem acesso a dados que demonstram como os usuários interagem com as suas páginas. Isso fornece um panorama completo do que pode ser feito para mantê-lo engajado e fazê-lo avançar em direção à conversão.
A seguir, vamos nos aprofundar neste recurso e em como você pode analisá-lo para extrair insights para o seu negócio. Acompanhe!
O que é mapa de calor?
Mapa de calor ou heatmap é a representação visual das áreas de uma página em que há maior concentração de atividades por parte dos visitantes. Isso é medido a partir das ações do usuário, como movimentos do mouse (posição do cursor, cliques e rolagem de tela), tempo de permanência e até mesmo para onde ele está olhando.
Essa ferramenta ajuda a entender como as pessoas navegam pelas páginas do site. Para isso, os dados dessas atividades são representados como um gráfico em escala de cores.
Quanto mais quente a tonalidade de uma área (tons de vermelho, laranja e amarelo), maior a intensidade de tempo/ações nela. Por outro lado, quanto mais fria for a seção (variações de azul e verde), menos atenção ela despertou.
Tipos de heatmap
Existem diferentes tipos de mapa de calor para interpretar a experiência e o comportamento do usuário no site. São elas:
Mapa de clique ou click map
Mostra as partes de uma página que concentra o maior número de cliques. Pode incluir quaisquer elementos, como links, banners, botões de CTA e menus. Da mesma forma, as informações que este heatmap traz também indicam as seções da página que carecem de elementos clicáveis.
Mapa de rolagem ou scroll map
Indica a atividade de rolagem de página. Esse é um dado importante para entender até que ponto os conteúdos prendem a atenção do visitante. Com base nisso, é possível, por exemplo, definir um tamanho ideal para os posts do blog.
Este mapa de calor também é relevante para aprofundar a análise da taxa de rejeição do seu site. Ele vai revelar em qual altura do conteúdo o usuário decide abandonar o site, o que pode trazer insights relevantes sobre páginas eficazes ou falhas.
Mapa de movimento ou hover map
Trata-se do heatmap que demonstra o movimento do cursor do mouse dos visitantes. Obviamente, este é um mapa de calor que só funciona para computador, e não para dispositivos móveis.
Este tipo de mapa demanda uma avaliação mais aprofundada, pois é preciso entender o comportamento do usuário e se de fato ele está consumindo o conteúdo. Sem falar que, muitas vezes, a pessoa pode não estar olhando para a mesma área em que o cursor está parado.
Baseando-se nessa análise, você pode descobrir, entre outras coisas, os elementos da página que mais atraem a atenção dos visitantes.
Mapa de atenção ou eye-tracking heatmap
Neste mapa, você consegue acompanhar a movimentação dos olhos das pessoas enquanto elas navegam. Ele fornece uma visão mais precisa, permitindo compreender o tempo que o usuário permaneceu no site e em quais elementos prestou atenção durante essa sessão.
Assim como os outros tipos de mapa de calor, ele ajuda a identificar pontos de melhoria no layout, nos elementos visuais e no conteúdo das páginas.
Como interpretar um mapa de calor
Como falamos, o mapa de calor é um gráfico que mostra as atividades dos internautas por meio de uma escala de cores quentes e frias. A partir dessa representação visual, torna-se mais fácil fazer análises mais detalhadas. Mas, para isso, é preciso saber interpretá-lo.
Podemos resumir esse processo da seguinte forma:
- Veja as áreas com mais atividade: primeiro, observe o que mais desperta a atenção dos visitantes nas suas páginas e tente compreender os padrões por trás dos seus pontos fortes.
- Veja as áreas com menos atividade:em seguida, observe as regiões com pouco ou nenhuma interação. Compare com o que foi verificado nas zonas quentes e busque entender o que pode ser melhorado, seja na questão visual ou no conteúdo.
- Segmente a análise:faça uma avaliação de acordo com os segmentos específicos de usuários. Um exemplo é comparar o heatmap de pessoas que navegaram pelo site por meio de dispositivos móveis com aquelas que usaram o computador. As fontes de tráfego são uma variável a ser estudada, isto é, quem chegou por canais orgânicos em relação a quem chegou clicando em anúncios.
- Contextualize os dados: os mapas de calor funcionam de maneira mais eficaz quando observados em conjunto com outros dados. Ao combinar isso com outras métricas pertinentes, como taxa de rejeição e tempo da sessão, pode-se extrair insights para otimizar o conteúdo e os elementos da página para melhorar a experiência do usuário.
Mas no que exatamente prestar atenção? Considere os seguintes pontos:
- As pessoas estão vendo os conteúdos/elementos mais importantes da página?
- Elas estão clicando onde deveriam clicar (links internos, menu, CTAs, etc.)?
- Elas estão se confundindo com elementos não clicáveis – o que gera frustração?
- Existe algum conteúdo desnecessário roubando a atenção delas?
- Elas estão tendo problemas ao acessar o site por meio de um determinado dispositivo?
Vale dizer que a interpretação de um heatmap compartilha de muitas das premissas das estratégias de growth hacking. Isso porque se trata de um processo que deve suscitar ideias e hipóteses que devem ser colocadas à prova por meio de experimentações.
Por exemplo: uma CTA que recebe poucos cliques impacta diretamente na taxa de conversão. A partir do mapa, você tem um vislumbre do que pode ser mudado: a localização do botão na página, a chamada, a oferta, etc. Neste caso, você pode fazer testes A/B para encontrar a melhor solução.
E, assim como acontece no growth hacking, esse processo deve ser iterativo. Ou seja, cada ciclo de avaliações e ajustes gera aprendizados que devem ser aproveitados para embasar novos testes e otimizações.
Relevância estatística do heatmap
O mapa de calor é, acima de tudo, uma excelente fonte de dados qualitativos e quantitativos. Essas informações podem guiar uma série de melhorias, desde o ponto de vista dos designers de UX/UI até os profissionais de marketing digital.
A escala de cores torna a análise desses indicadores mais simples e rápida. Ao representar dados numéricos de forma visual, é possível entender, com um simples olhar, como o público interage com as páginas do site.
Isso é de extrema importância para ver o que tem funcionado e quais áreas precisam de aprimoramentos para potencializar as taxas de conversão (CRO) e, no final, aumentar as vendas.
Exemplos:
- Partindo das informações do heatmap, o time de produtos pode testar diferentes estratégias para garantir que os usuários interajam com as partes mais importantes do site.
- A equipe de UX e UI pode entender melhor como eles navegam pela página e o que atrai a atenção deles ou causa aversão.
- Os profissionais de marketing digital podem identificar o local mais apropriado em uma landing page para posicionar um botão de CTA.
Ferramenta de mapa de calor
Há muitas opções de ferramentas de heatmap disponíveis no mercado. O Zoho PageSense é uma delas.
Essa é uma plataforma completa com foco na otimização da conversão do seu site. Com ela, você pode compreender melhor o comportamento dos visitantes e oferecer uma experiência mais positiva para aumentar as chances de eles tomarem as ações esperadas.
E entre os recursos disponíveis para isso, está o mapa de calor. Com os heatmaps do PageSense, você consegue ver se o que chama a atenção dos visitantes e o que os distrai.
Por meio de mapas de rolagem (scroll map), é possível entender até que ponto do conteúdo os usuários estão chegando e onde ocorre a maior parte das conversões nas páginas do seu site. Já com os mapas de atenção ou alerta, você descobre as áreas nas quais eles mais dedicam seu tempo.
A ferramenta também traz relatórios segmentados. Com eles, você pode visualizar o comportamento de grupos específicos de pessoas, inclusive com filtros personalizados.
E como, hoje, a maioria das pessoas usa a internet em dispositivos móveis, o PageSense mostra dados de acordo com o meio de acesso: PC, tablet ou smartphone.
Outra funcionalidade que vale a pena citar é a gravação de sessão. Com ela, você conta com a captura de tela em vídeo da experiência dos visitantes no seu site, vendo quais ações eles tomam em cada página e que caminho seguem.
Combinando essas informações com o mapa de calor permite uma análise muito mais aprofundada da experiência deles no seu domínio.
Por fim, na própria ferramenta você pode realizar testes A/B para testar o que descobriu e ver o que mais funciona com a sua audiência.
Conheça o recurso de heatmap do Zoho PageSense e veja as possibilidades que ele pode oferecer à sua empresa.
Além do mapa de calor: outras formas de entender o comportamento do usuário no site
O mapa de calor não é a única ferramenta à sua disposição para analisar o comportamento dos usuários no seu site. Destacamos outras opções:
Gravação de sessões
Um recurso que anda de mãos dadas com o mapa de calor é a gravação de sessões. Como comentamos, essa funcionalidade permite que você grave toda a movimentação dos usuários no site.
Assim, você pode acompanhar a movimentação do cursor, até que ponto eles rolaram a página, com quais elementos interagem e qual o caminho que percorreram.
Pesquisas
A aplicação de questionários de pesquisa junto ao público é uma forma direta de entender melhor a percepção, expectativas e motivações dos seus visitantes.
Você pode criar pesquisas de satisfação ou disponibilizar formulários online para avaliar diversos elementos importantes ao longo da jornada. Isso envolve desde o layout e navegabilidade do site até a experiência de compra.
Testes
Realizar experimentos também é uma ótima forma para analisar o comportamento do usuário no site. Uma das metodologias mais utilizadas são os testes A/B.
Eles são recursos voltados para a otimização das conversões. Para isso, funcionam por meio de comparações de versões diferentes de um mesmo ativo: um anúncio, o layout de uma página, uma chamada para ação, cores, etc.
Alternativamente, existem os testes de usabilidade. Basicamente, eles indicam se os visitantes estão executando as tarefas que você gostaria que eles realizassem e quais os atritos que surgiram durante sua visita.
Geralmente, esse tipo de experimento é feito com pessoas que fazem parte do público-alvo, tentando representar os mais diversos segmentos dessa audiência.
Conheça todos os detalhes e funcionalidades do Zoho PageSense e inscreva-se gratuitamente para iniciar uma edição livre.
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