Quantas coisas você deixou de fazer por ter desviado a atenção com algo que não era tão importante assim? Qual é a sua real capacidade de manter o foco em um objetivo que você mesmo criou? E qual a chance de “dar match” entre você e melhor oportunidade da sua vida?
A história da Diretora Comercial da Zoho Brasil, Fabiana Lansner, demonstra à perfeição que é possível, sim, manter-se no caminho certo, se é isso que você realmente quer.
Imagina você indo para a entrevista de emprego que tanto esperava... A concentração toda no que vai dizer, nas respostas certeiras, na vontade de encantar o interlocutor...
Como diria Caetano Veloso, “mas a vida é real e de viés”.
Eis que você, “milhas e milhas distante” de casa, quase a “dois passos do paraíso”, percebe que seu calçado se desmanchava – couro sintético pode ser prático e barato, mas nem sempre confiável. O par de botas que Fabiana escolheu para ir à entrevista de emprego se desmanchava na viagem entre “nomes de santos”: de San Diego, onde mora, e San Jose, para onde se deslocou desconfortavelmente ao encontro dos diretores da Zoho...
Fabiana mora há anos na Califórnia e ajudou de lá mesmo a desenvolver os negócios de uma empresa de fitness. Ela conta que tinha toda desenvoltura no setor, se sentia confiante na área e não pensava em abrir mão do conforto da família totalmente ambientada à cidade. Mas teve de buscar uma nova posição por meses entre 2017 e 2018.
Foram mais de 200 entrevistas a empresas de vários segmentos e um só objetivo: queria conciliar a residência nos Estados Unidos e algum trabalho de desenvolvimento de negócios para brasileiros.
Uma bota em frangalhos não poderia ser obstáculo suficiente. E não foi. Mais forte e potente foi a experiência da “candidata” durante o evento Zoholics, que a Zoho promove para seus usuários. Opa! Mas não era uma simples entrevista de emprego?
Não exatamente. A presença de Fabiana virou uma imersão total no “mundo Zoho”, na sua cultura corporativa. Ela mergulhou na experiência e curtiu o que viu; a Zoho virou seu “crush”, e ela da empresa.
A bota? “Aprendi que não importa!”, concluiu. Fabiana olhou fora da caixa, entendeu que sua expertise não era o mundo fitness em si, mas o próprio desenvolvimento de negócios. Resolveu lutar por ela, se disponibilizar a ouvir. Foi o suficiente para se sentir confortável!
Comments